Por Verenna Carla Araújo
Nesta segunda-feira (28/01) a Anvisa (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária) liberou a comercialização da 1º vacina contra a dengue no Brasil, se chama Dengvaxia, do laboratório francês Sanofi Pasteur. Ela ainda precisa passar por uma regulamentação e preços e outras questões burocráticas para estar disponpivel na rede particular de saúde no primeiro semestre de 2016. Ainda não há previsão dela ser adotada pelo SUS, segundo o Ministério da Saúde.
Apesar de ser uma ótima notícia, a vacina não funciona contra chikungunya e zica vírus, e a faixa etária pata tomá-la é entre 9 e 45 anos, não sendo mais eficaz seu efeito acima dessa margem,é contra indicado para gestantes, mulheres em período de amamentação e pessoas em tratamento médico de doenças graves, a exemplo do câncer. A vacina tem que ser aplicada em três doses, a cada seis meses. Mas antes de tudo é importante o cuidado com sua moradia, limpando seu quintal, evitando objetos que comportem água limpa, e as grávidas com atenção especial usando roupas compridas e repelente nas áreas expostas do corpo.
Durante o ano de 2015 o Brasil viveu uma epidemia de dengue, mais uma vez. Pelo menos 1,5 milhão de pessoas foram infectadas com o vírus da doença, o que significa aumento de 176% em relação a 2014. O país sofre ainda um surto causado pelo zika vírus. Os dois vírus são transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti.
Dados inacreditáveis
Dados do Ministério da Saúde indicam que, entre janeiro e novembro deste ano, foram notificados 1.566.510 casos de dengue no país. Neste período, o Sudeste registrou o maior número de casos (989.092 casos; 63,1% do total), seguido pelo Nordeste (287.491 casos; 18,4%), Centro-Oeste (206.493 casos; 13,2%), Sul (52.455 casos; 3,3%) e Norte (30.979 casos; 2%). Foram confirmados 828 óbitos por dengue, o que representa um aumento de 79% em comparação com o mesmo período de 2014, quando 463 pessoas morreram de dengue.
Já os casos autóctones de febre chikungunya notificados em 2015 totalizaram 17.765. Destes, 6.784 foram confirmados, sendo 429 por critério laboratorial e 6.355 por critério clínico-epidemiológico. Os demais 9.055 continuam sob investigação.O último boletim do governo sobre vírus Zika indica que, até o dia 12 de dezembro, foram notificados 2.401 casos de microcefalia (quadro relacionado à infecção por Zika em gestantes) em 549 municípios de 20 unidades da federação. Desses, 134 tiveram a relação com o vírus confirmada, 102 foram descartados (não têm relação com o Zika) e 2.165 estão sob investigação.
O balanço mostra ainda que 29 óbitos por microcefalia foram notificados desde o início do ano: um no Ceará, que teve a relação com o Zika confirmada; dois no Rio de Janeiro, onde foi descartada a relação com o Zika; e 26 estão sendo investigados.
FONTE: agenciabrasil.ebc.com.br
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