Por Verenna Araújo
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Tassio e Carol |
É certo que o país está em
crise, e o Estado do Amapá nem se fala, mas sentimos falta de ver bandas de
pop/rock/alternativo na cidade de Macapá. Os bares já são poucos, e está
escasso o espaço com esse estilo rock n’roll para se apresentarem, não sei se
de repente isso causa um certo desestímulo nos músicos, o que se sabe é que
quando se quer ouvir algo bacana, só podemos contar com o “Underground Club
Rock Bar”, de nossos parceiros Tassio Callins e Caroline Nascimento, e agora o
bar Taverna Pub, aonde circulam todas as classes sociais em busca de diversão e
boa música.
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Banda Godzilla |
Mais uma vez a gente lembra do
bom e saudoso bar “Liverpool”, lugar onde amizades foram feitas e amores também
para alguns. É incrível como você se sentia bem num lugar que te acolhia com a
música que mais gostava de ouvir, como é bom ir a um local que toquem o som que
te faz bem, pois é, assim era o Liverpool pra mim.
Bandas que gosto como
Stereovitrola, Godzilla, Liverpool, Radiofone, The Malk e tantas outras
autorais ou não sinto falta de ver e ouvir. Tem uma moçada nova na cidade que
precisa conhece-las e curti-las, muita coisa comecei a gostar ouvindo o
repertório deles. Há a questão também de que alguns vão embora, como o Sandro,
ex-vocalista da The Malk, mas que tem uma banda autoral no Paraná muito boa
chamada “One sky two visions”, Raoni Holanda da Godzilla que também foi embora
e tanto outros.
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One sky two visions |
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Erick (Radiofone) e Sandro (One sky two visions) |
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The Malk - foto: Elton Tavares |
Então o tempo passa, vem as
responsabilidades, você já tem uma família e tal, daí quer sair pra relaxar e
se depara com essa situação. Em Macapá lugares legais não duram muito tempo,
fato triste esse na nossa cidade e que eu não consigo entender, Deus abençoe
Tassio Callins e Carol e todos que lutam pela boa música porque não é fácil rs,
e viva o bom e velho Rock N’Roll!
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Banda Stereovitrola |
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Psychocandy - foto: Camila Karina |
Um comentário:
Olá VÊ! Compartilhamos do mesmo sentimento.
Aqui é o vocalista da banda VM Rock, Augusto Máximo. Apesar da minha banda ser nova, tenho já uns anos tocando e cantando perto dessa galera aí. Foram parceiros de palcos, eventos e etc. Ainda falando de música autoral (não menosprezando bandas covers ou híbridas), os espaços estão realmente limitados e temos, às vezes, apenas as opções de tocar em bar ou fazer nossos próprios shows.
Infelizmente a maioria dos bares ainda prefere o cover do que investir tempo em banda autoral, pois, pra eles, elas não estão dando muito lucro ( respeito o pensamento deles, pois é de lucro que bar se sustenta). Infelizmente isso é complicado para bandas que querem mostrar sua arte sem ter aquele "empurrãozinho" do Cover, porém pode ser que isso mude, mas não dá pra alimentar esse pensamento que pra durar tem que viver a sombra de uma banda cover.
Parou para perceber que quando uma banda se apresenta as pessoas sempre perguntam quais as influências dela? não por curiosidade, mas pra saber de que fonte elas bebem, sempre estaremos à sombra de algum trabalho famoso? rsrs já superei responder sempre isso, gosto que vejam as bandas como elas são, não tem como comparar.
Gostei da matéria, sucesso!
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